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quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Vírgula

Pronto. Agora estou absolutamente preenchida. Ganhei um lindo poema, da minha querida amiga Mariana, feito por ela pensando em mim.

Vírgula

Não me toca.
Não se atreva, não fala.
Não pergunta.
Principalmente,
não provoca.
Estou em carne viva.

Não me toca.
Não me cobra, pára.
Não assunta.
Pacientemente,
me reserva.
Estou, em carne, viva.

Não me toca!
Não se move, não sai!
Não disjunta...
Secretamente,
me degusta.
Estou em carne, viva.

Beijo, minha querida!

2 comentários:

Andrea de Godoy Neto disse...

Que coisa mais linda esse poema!!
Me identifiquei, também fico em carne viva...sou dessas que perde a pele quando se fere...o bom é que não fico com cicatrizes, depois que perco a pele, ganho uma novinha, fina como de bebê.

Lindo mesmo o poema, mais lindo ainda por ser uma homenagem a ti.

beijos

Palavralida disse...

Oi, querida. Que bom que as cicatrizes desaparecem em cada novo renascer. É verdade, foi uma época de muita "carne viva", e ela sentiu isso por mim, é fantástico a gente saber que mesmo nas horas mais sombrias, temos amigos nos velando, né?
Obrigada pela visita! Um grande beijo,

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