Claire tem apenas 29 anos. Recém-mãe, recém-separada, recém-descobridora de uma traição absurda, entende que deve dar três passos para trás e se reavaliar, mas, antes disso, precisa ir ao fundo do poço, e encontrar a tal mola que dizem por aí existir lá embaixo.
A narrativa é em primeira pessoa, para que possamos entender a alma da mulher em momentos-limite. E Claire possui uma alma leve, inteligência aguçada e aquela sensibilidade instintiva da natureza feminina. Mas está doída, em carne viva, se sentindo uma verdadeira melancia por causa do pós-parto, e com um bebê para cuidar, sozinha. Nada fácil. Ela nos convoca a acompanhá-la em sua montanha-russa e entendendo por que as mulheres precisam ser tão resistentes e sensíveis. Porque é necessário. Porque sim, e pronto. Porque somos assim, graças.
É, sim, um desses livros que chamamos 'mulherzinha', em que mergulhamos no íntimo de Claire e nos identificamos, tendo passado pelo que ela passou, ou não.
Adorei.
Alguns trechos:
"Quem é o encarregado aqui? Gostaria de me queixar da minha vida. Claramente, pedi uma vida feliz, com um marido amoroso, para combinar com meu bebê recém-nascido, e que falsificação grotesca era aquela que me ofereciam?"
"Queria que minha vida fosse como um jogo de computador. Se tomar a decisão errada, perco uma vida. Se tomar a decisão certa, ganho pontos. Só queria saber. Só queria ter certeza."
"Soube então, que a vida não respeitava circunstâncias... A vida simplesmente vai em frente e faz o que tem vontade, sempre que tem vontade!"
A narrativa é em primeira pessoa, para que possamos entender a alma da mulher em momentos-limite. E Claire possui uma alma leve, inteligência aguçada e aquela sensibilidade instintiva da natureza feminina. Mas está doída, em carne viva, se sentindo uma verdadeira melancia por causa do pós-parto, e com um bebê para cuidar, sozinha. Nada fácil. Ela nos convoca a acompanhá-la em sua montanha-russa e entendendo por que as mulheres precisam ser tão resistentes e sensíveis. Porque é necessário. Porque sim, e pronto. Porque somos assim, graças.
É, sim, um desses livros que chamamos 'mulherzinha', em que mergulhamos no íntimo de Claire e nos identificamos, tendo passado pelo que ela passou, ou não.
Adorei.
Alguns trechos:
"Quem é o encarregado aqui? Gostaria de me queixar da minha vida. Claramente, pedi uma vida feliz, com um marido amoroso, para combinar com meu bebê recém-nascido, e que falsificação grotesca era aquela que me ofereciam?"
"Queria que minha vida fosse como um jogo de computador. Se tomar a decisão errada, perco uma vida. Se tomar a decisão certa, ganho pontos. Só queria saber. Só queria ter certeza."
"Soube então, que a vida não respeitava circunstâncias... A vida simplesmente vai em frente e faz o que tem vontade, sempre que tem vontade!"
ISBN: 9788528609165
Autor: KEYES, MARIAN
Editora: BERTRAND BRASIL
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